imagem distorcida de uma multidão de pessoas.

Projeto Prioridade Absoluta encerra 2016 com a missão de engajar cada vez mais pessoas para promover o bem estar das crianças.

Em 2016, o projeto Prioridade Absoluta, do Instituto Alana, ampliou sua atuação e adotou dois eixos de ação: um institucional, por meio do qual atua diretamente em casos de violação dos direitos da criança, e outro de mobilização, em que convida as pessoas, especialmente os profissionais do Direito, a agirem em prol da defesa dos direitos da criança nas suas comunidades, com prioridade absoluta.

Com esse foco, a equipe do Prioridade Absoluta passou a atuar em diferentes territórios do país e ao lado de diversos atores da sociedade. O filme ‘O Começo da Vida’ se somou a esse trabalho diário, e o Prioridade Absoluta entrou no movimento do documentário. Em junho, assinou um termo de cooperação com o Tribunal de Justiça de São Paulo e a Fundação Maria Cecília Souto Vidigal, para a realização de ações conjuntas que ajudem a promover os direitos da criança e a sensibilizar e mobilizar os profissionais da Justiça do Estado de São Paulo. Nos encontros o filme, dirigido por Estela Renner, é exibido e debatido.

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Além disso, o documentário, que traz à tona a importância das relações nos primeiros anos de vida de uma criança e como o afeto e o vínculo são fundamentais para seu desenvolvimento, puxou outras conversas. Entre elas, uma videoconferência promovida pela Rede do Saber, destinada à educadores e professores do Estado de São Paulo, e uma exibição em Fortaleza. A sessão faz parte de um termo de cooperação assinado pelo Prioridade Absoluta e com o Ministério Público do Ceará, que tem o objetivo promover a defesa dos direitos da criança no Estado com diversas atividades.

Foi um ano também de reconhecer políticas públicas bem sucedidas que garantem os direitos fundamentais da criança. O Prêmio Cidade da Criança, realizado pelo Prioridade Absoluta em parceria com o Programa Cidades Sustentáveis e com a Fundação Bernard van Leer (BvL), revelou o município de Tietê, entre as inscritas, como vencedora.

Mas o ano não foi feito só de vitórias, em novembro o STF decidiu que conteúdos inapropriados para crianças podem ser veiculados a qualquer horário. O STF considerou inconstitucional parte do artigo 254 do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) que obriga veículos de radiodifusão a transmitirem seu conteúdo de acordo com o horário estabelecido pela classificação indicativa. Apesar da decisão, vimos uma sociedade ativa e engajada na defesa da classificação indicativa e que continuará atuando em prol da defesa dos direitos da criança.

Desejamos que 2017 nos traga novos desafios, conquistas e que a mobilização pela defesa da infância se multiplique Brasil afora.

Foto: Via Free Images