Tenho vindo aqui falar da importância do artigo 227 da Constituição Federal, bem como dos vários dispositivos existentes no Estatuto da Criança e do Adolescente que trazem garantias diversas dos direitos das crianças. E também tenho dito sobre a possibilidade que o Advogado e operador do Direito têm de fazer a diferença na busca por mais efetivação de tais direitos por conta de seus conhecimentos técnicos e das formas de os fazer valer na prática. Hoje, continuarei no tema, falando sobre o porquê da norma constitucional existir e ser tão cara e valiosa à nossa sociedade.
Quando nós no Instituto Alana decidimos pensar mais concretamente a criação do Projeto Prioridade Absoluta [www.prioridadeabsoluta.org.br] percebemos que tínhamos pouca informação sobre como a sociedade percebia Direito da criança. Mas precisávamos saber, de fato, o que pensava a coletividade das pessoas que vivem nesse Brasil, de várias faces e contornos, sob a égide dessa Constituição Cidadã, a qual alça ao topo da prioridade mais absoluta do país a criança e a garantia de seus direitos.
Então, em junho de 2013 encomendamos ao DataFolha – Instituto de Pesquisas – uma análise sobre a percepção da sociedade acerca do Direito da criança, da garantia constitucional e do conceito de prioridade absoluta. Os resultados foram bastante reveladores.