Foto de um garoto brincando em uma praça com vários pombos voando em volta dele.

IRBEM 2016 mediu a percepção dos moradores de São Paulo sobre o bem-estar na capital paulista.

Na opinião dos moradores da cidade de São Paulo, políticas públicas para crianças e adolescentes devem ser prioridade da capital paulista para os próximos anos. É o que mostra a 7º edição da pesquisa IRBEM (Indicadores de Referência de Bem-Estar no Município), que revela o grau de satisfação dos paulistanos com o município, lançada no dia 19 de janeiro. Os entrevistados para a pesquisa deram alto grau de importância para as iniciativas voltadas à  infância e à adolescência.

O levantamento traz a avaliação dos moradores da cidade de São Paulo sobre as 25 áreas relativas ao bem-estar social, como saúde, educação e segurança pública. Com base nas respostas dos entrevistados, foram estabelecidas as políticas públicas consideradas prioritárias para os habitantes da cidade de São Paulo, com o objetivo de  auxiliar no planejamento estratégico da cidade. Os paulistanos elegeram as políticas voltadas às crianças e aos adolescentes como a sétima mais importante para a melhora na qualidade de vida da cidade. No entanto, a insatisfação dos moradores do município com as atuais iniciativas na esfera da infância e adolescência é a quinta maior.

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Insatisfação com a cidade aumentou

O olhar geral do paulistano sobre a cidade de São Paulo ficou mais pessimista em relação à pesquisa IRBEM 2015. O número dos que consideram ter piorado a qualidade de vida na cidade subiu de 13% para 36%, enquanto caiu de 37% para 23% os que afirmaram ter melhorado. Em relação ao ano passado, a nota geral da cidade caiu 0,4 pontos, ficando abaixo da média de satisfação com 4,7. As áreas de maior insatisfação estão diretamente relacionadas às instituições governamentais e aos serviços públicos, tais como infância e adolescência, transparência e participação política, transporte e trânsito, acessibilidade para pessoas com deficiência, segurança e desigualdade social.

Entre os itens com menor satisfação para infância e adolescência, estão a proteção oferecida às crianças e adolescentes; atendimento às crianças vítimas de violência e risco de vida; e reintegração da criança e do adolescente de rua à família. A pesquisa ainda revelou uma queda na percepção dos paulistanos sobre o respeito aos Direitos Humanos em relação ao ano passado.

A pesquisa foi divulgada em janeiro e realizada pelo Ibope a pedido da Rede Nossa São Paulo em parceria com a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (Fecomércio). Executada entre os dias 30 de novembro e 18 de dezembro de 2015, contou com as respostas de 1.512  moradores da cidade de São Paulo com 16 anos de idade ou mais.

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Foto: Guilherme Freitas Via Flickr