Imagem de mãos pintadas de verde sob um papel branco.

A iniciativa procurou reconhecer experiências pedagógicas inclusivas bem sucedidas em escolas regulares brasileiras.

O movimento Paratodos divulgou dia 16 de maio o resultado do Prêmio Paratodos de Inclusão Escolar, que conta com o apoio do projeto Prioridade Absoluta, Instituto Mara Gabrili e Instituto Rodrigo Mendes. As inscrições vieram de todas as regiões do Brasil e mostraram o esforço de muitos professores em fazer a inclusão uma realidade nas salas de aula do país.

Em primeiro lugar ficou a professora Ana Floripes com o projeto Identidade X Preconceito, desenvolvido no Colégio Estadual Igléa Grollmann – EFM, localizado em Cianorte (PR). No trabalho, ela relata as estratégias usadas para envolver os alunos do 9º ano e a comunidade escolar com o tema da diversidade. Entre as atividades, ocorreram capacitações de professores e a apresentação de filmes na escola. Além de iniciativas que convocou a participação das famílias dos alunos. Nas salas de aula, o tema apareceu em diversas disciplinas, como matemática, português, educação física e geografia.

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Em segundo lugar ficou o projeto “Circuito Mini atletismo Escolar”, de autoria do professor Itair Medeiros. A proposta de Educação Física Inclusiva foi implementada na Escola Municipal Professora Terezinha Souza, em Belém (PA). No circuito da aula o importante era a participação de todos e a conclusão das tarefas. Além disso, foram realizados encontros para discutir as questões sobre inclusão e provocar maior envolvimento de famílias, professores e demais funcionários no entendimento do processo na escola.

O trabalho “Educando para a Inclusão – Relato de experiências”, de autoria da professora Adriane Aleixo, de Belo Horizonte (MG), foi o terceiro colocado. O projeto traz a experiência vivenciada com a entrada de um aluno com autismo numa turma de oitavo ano da Escola Municipal Oswaldo Cruz. A riqueza do projeto está no envolvimento de professores de diversas disciplinas para que o aluno se desenvolvesse juntamente com os demais alunos. A atuação dos professores naquele ano abriu caminhos para a inclusão nos anos posteriores.

Os trabalhos premiados e os inscritos confirmam que o processo de inclusão se dá de forma genuína quando toda a comunidade está envolvida: dos alunos aos professores; dos funcionários aos familiares. Vale destacar que as escolas públicas concentraram a maior parte dos trabalhos inscritos.

Foto: Free Images