“Não temos tempo a perder: precisamos implementar uma política de renda básica de emergência para os mais desprotegidos”, é assim que começa o manifesto publicado por uma série de organizações e movimentos sociais exigindo ação do governo federal frente à pandemia do coronavírus. A campanha Renda Básica Que Queremos propõe uma renda básica emergencial para as famílias brasileiras enfrentarem o período.
O documento demanda a destinação de R$300 por mês para todos os brasileiros que tenham renda familiar inferior a três salários mínimos, incluindo crianças e idosos, por seis meses. Considerando que a composição familiar média nessa faixa é de 4 a 5 pessoas, o benefício mensal ficaria em torno de R$ 1.500,00.
As entidades enviaram carta a deputados e senadores pedindo a aprovação da medida. O documento indica que a medida proposta pelo Governo é insuficiente, pois, além de ser voltada apenas para profissionais autônomos, seriam apenas R$200,00 por três meses para sustentar toda a família.
O Instituto Alana assina e endossa a campanha. “É fundamental que, em especial neste momento delicado, o poder público não economize recursos e esforços para garantir a saúde e vida da população. É só assim, com investimento e proteção social, que conseguiremos passar por esses tempos turbulentos”, aponta Pedro Hartung, coordenador do programa Prioridade Absoluta. “É tempo de cuidar de quem cuida das crianças e, assim, garantirmos o bem estar de todos, especialmente dos mais vulneráveis”.
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